Nesta sexta-feira (14), o secretário de Educação do Maranhão, Felipe Camarão (PT), em entrevista ao Ponto Final, na Mirante AM, apresentado pelo radialista Jorge Aragão, confirmou que retirou sua pré-candidatura ao governo do estado. Ele disse ainda acreditar na unidade do grupo do governador Flávio Dino na disputa da eleição deste ano.
“Eu defendo na verdade duas coisas, que o PT pleiteie essa vaga na majoritária, não estou falando de nomes. E a segunda coisa é que a gente caminhe juntos. Eu acho que nessa reunião que vai ter, a famosa reunião do dia 31 de janeiro, com todos os nossos aliados, ela deve ser encerrada pela unidade. É o que eu defendo. Então acho que todo mundo tem que se unir, que esse time quando caminhou unido ganhou em 2012 com Edivaldo, ganhou 2016 a reeleição com Edivaldo, ganhou em 2014 com Flávio, fez a reeleição do Flávio em 2018 e como caminhamos apartados em 2020, perdeu a eleição. Eu acho que é uma união, não só para vencer as eleições, mas porque é o melhor para o Maranhão e é como eu falei, em time que está ganhando não se mexe”.
Felipe Camarão explicou que fez uma carta endereçada ao diretório executivo do partido e outra à militância do PT, comunicando a decisão e se colocando à disposição para disputar o parlamento federal.
“Eu ainda ontem à noite fiz duas cartas. Uma dirigida ao presidente do partido, Francimar, portando direcionada ao diretório executivo do partido e outra uma carta aberta à militância do PT. Ao presidente, ao diretório executivo, que me autorizou a fazer pré-campanha ao governo, eu comuniquei formalmente a minha desistência da pré-candidatura ao governo do estado e comuniquei da minha pretensão, da minha disponibilidade, de me colocar como opção do partido à pré-candidatura de deputado federal ou qualquer outra missão que o partido assim me designar, que foi o meu projeto original”, explicou Felipe Camarão.
O secretário de Educação disse que o contexto mudou, que no momento em que colocou seu nome para a disputa da chefia do executivo estadual, ainda não tinha uma definição do governador Flávio Dino, as pesquisas não apontava um cenário de definição. Mas agora, com a escolha de Flávio Dino pelo vice-governador, Carlos Brandão, o entendimento foi de que não dá para ser um aliado, sendo também um concorrente.
“As circunstâncias mudaram, o governador Flávio Dino fez a sua escolha pela candidatura do vice Carlos Brandão e eu acho que time que tá ganhando não pode se mexer. E eu sou leal ao governador Flávio Dino e não se confunda com subserviência, sou amigo dele, sou leal à ele, eu não tenho como ser aliado e adversário”, disse Camarão.