O prefeito de São Luís, Eduardo Braide, nesta sexta-feira (22), reuniu a imprensa para explicar a real situação do Município, principalmente após o reajuste assegurado para todos os servidores públicos municipais e o que foi oferecido para que os professores possam terminar o movimento grevista.
De maneira bem transparente, Braide fez questão de demonstrar o impacto dos reajustes. No caso do aumento de 8% para todos os servidores públicos municipais, que não tinham reajuste a cinco anos, o impacto será de R$ 100 milhões aos cofres públicos.
Já o reajuste aos professores da rede pública da capital, caso a categoria aceite, terá impacto financeiro anual no orçamento do município de R$ 60 milhões. Vale lembrar que como a situação dos professores de nível médio está encaminhada, a pendência está com os professores de nível superior, que já estão recebendo o piso nacional, mas mesmo assim a Prefeitura de São Luís ofereceu um aumento de 10,06%.
Braide destacou que jamais se negou a dialogar com a categoria e o SindEducação, já tendo mantido diversas reuniões e apresentado diagnóstico da situação financeira e orçamentária do Município.
O prefeito relatou que, além de conceder o reajuste aos professores dentro da capacidade financeira e orçamentária do Município, já reformou mais de 50% das escolas municipais; e, através do pagamento de precatórios do antigo FUNDEF, a categoria será beneficiada com parte dos seguintes recursos: R$ 96 milhões em 2023; R$ 72 milhões em 2025; e R$ 72 milhões para 2025.
Braide pediu que o Sindeducação reavalie a decisão e que a categoria retorne as salas de aulas.
“Nunca nos negamos a dialogar. E continuaremos desta forma. Peço a categoria e ao Sindicato que, com base nesta explanação, reavaliem. Estamos à frente da Prefeitura a apenas um ano e três meses. Estamos fazendo todo o possível para resgatar a Educação pública de nossa cidade. E não queremos que nossos estudantes, que passaram dois anos sem aulas presenciais devido a pandemia, continuem sendo prejudicados”, afirmou o prefeito.