Os dois meses anunciados para a realização do maior São João do Brasil no Maranhão já previa grande movimentação da economia, aumento do fluxo turístico e valorização da cultura e dos artistas locais.
No entanto, o período que se desenha como pós-pandemia (embora a existência da covid-19 continue sendo uma realidade) tem sido utilizado pelo governo do Estado para investir no evento cultural mais tradicional do Maranhão. E tem dado muito certo.
Só no primeiro mês do festejo junino foram aproximadamente 46 milhões de reais de retorno para a economia apenas com origem no turismo, que recebeu em São Luís mais de 129 mil visitantes, considerando apenas o mês de junho.
O próprio governador Carlos Brandão, em seu artigo semanal para o Jornal Pequeno, comemorou os êxitos obtidos por sua gestão, bem como ressaltou o número de atrações – divulgado em maio para ter um pouco mais de 500 em dois meses, mas já foram quase 600 em 30 dias.
“As cidades foram inundadas por cores, danças e muita alegria. Quase 600 atrações, de diversas manifestações diferentes, se dividem por todo o Maranhão em apresentações que têm encantado não apenas os maranhenses, mas, principalmente, os turistas, que já garantiram uma taxa de ocupação nos hotéis em torno de 70%”, comemorou.
De acordo com dados da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), houve aumento de cerca de 40% na movimentação de clientes para o setor. Já nos postos de trabalho, o programa Mais Renda beneficiou 300 novos empreendedores, que receberam kits de equipamentos, auxílio de 500 reais, além de capacitação para o melhor desenvolvimento de sua atividade.
O secretário de Estado da Cultura, Paulo Victor, também comentou sobre o êxito do evento mais tradicional do estado.
“Tudo tem sido como determinou o governador Carlos Brandão. E não tínhamos dúvida de que o São João do Maranhão seria um imenso sucesso, pois temos uma vasta riqueza cultural e muitas atratividades em nosso estado. Não é à toa que é o maior do Brasil. Até o fim de julho serão cerca de 800 atrações, gerando muito emprego, renda, uma grande movimentação na economia e no setor turístico. É um festejo junino que está marcado em nossos corações e na história do estado”, avaliou Victor.
Com o mês de férias e festejo junino acontecendo até o fim de julho, o secretário de Estado do Turismo (Setur), Paulo Matos, conta com um fluxo turístico ainda mais expressivo até o encerramento do São João.
“A nossa expectativa é a de que nesses dois meses 450 mil turistas só no modal aéreo cheguem a São Luís. Isso tem movimentado fortemente a economia, empregando, dando trabalho e gerando renda. Todo o setor produtivo do turismo está ganhando muito”, disse Matos.
O São João do Maranhão, o maior do Brasil, segue até 31 de julho. Confira as datas:
Arraial do Ipem – todos os dias, até dia 10.
Shopping da Ilha – todos os dias, até dia 31.
Convento das Mercês – de 21 a 24.