Em reunião realizada na Câmara de Vereadores de São Luís, nesta segunda-feira (5), técnicos da Prefeitura demonstraram aos parlamentares a inviabilidade orçamentária acerca das emendas aprovadas pelos vereadores sobre o reajuste de 8,2%, proposto pelo prefeito Eduardo Braide. Na ocasião, foram apresentados números que demonstram os impactos financeiros que as emendas podem ocasionar aos cofres do Município.
De acordo com o projeto enviado pelo Executivo Municipal – ainda no mês de maio – à Câmara, o reajuste alcançaria servidores efetivos – ativos, aposentados e pensionistas – comissionados e serviços prestados.
“Viemos apresentar os impactos financeiros que as emendas da Câmara podem causar no orçamento da cidade, que são muito fortes. Até mesmo serviços essenciais podem ficar comprometidos, uma vez que este impacto chega a ordem de mais de R$ 794 milhões”, reforçou Emílio Murad, secretário municipal Governo, acompanhado dos secretários adjuntos da Secretaria Municipal de Planejamento e Desenvolvimento (Seplan), Octavio Soares e Thiago Martins.
Durante a reunião, os técnicos do Município apresentaram planilhas que comprovam um impacto de mais de R$ 794 milhões no orçamento municipal, o que ultrapassaria o teto imposto pela Lei de Responsabilidade Fiscal.
Para dar prosseguimento ao diálogo entre a Prefeitura e a Câmara, deverá ser agendada outra reunião, em data ainda a ser definida.
Este é o segundo reajuste salarial para o funcionalismo municipal anunciado pelo prefeito Eduardo Braide. O primeiro, ano passado, foi de 8% e foi concedido depois de sete anos sem reajuste para as categorias.
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