Quem visitou o estande do Porto do Itaqui, na Agrobalsas, teve a oportunidade de conhecer diversos projetos de pesquisas maranhenses, financiados pelo porto em parceria com a Fundação de Amparo à Pesquisa e ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Maranhão (Fapema).
Todas foram contempladas pelo programa Porto do Futuro, que apoia projetos de pesquisa científica, tecnológica e de inovação, em áreas e eixos de conhecimento dos setores portuário, marítimo e logístico e suas cadeias produtivas.
Na Agrobalsas, foram apresentados projetos voltados ao agronegócio. “O nosso objetivo é difundir as pesquisas que nós temos relacionadas ao setor, que buscam gerar mais desenvolvimento para o Maranhão e para as cadeias que abastecem o Porto do Itaqui. Nossa relação com a academia é muito importante e trabalhamos para sempre ampliá-la”, explicou o analista de Inovação da Emap, João Muniz. Um dos projetos apresentados na feira é do professor Gustavo André, da UFMA de Chapadinha.
O produto proposto, denominado “Carboscan”, busca fazer a estimativa de carbono em áreas agrícolas na rota de exportação de grãos no Porto do Itaqui.
O principal objetivo é compreender os impactos das mudanças climáticas na produção agrícola do Maranhão, propondo práticas sustentáveis. Para o professor Gustavo, o programa Porto do Futuro tem mudado o cenário da pesquisa nas universidades do estado, oferecendo as condições necessárias para que os pesquisadores realizem seus projetos.
“É uma oportunidade para a gente desenvolver pesquisa de ponta, com equipamentos de última geração, que poucos laboratórios no Brasil têm. Então, esse fomento é essencial e a gente está na fronteira do conhecimento, graças aos investimentos do porto”, ressaltou o pesquisador. O programa Porto do Futuro financia, atualmente, mais de 30 projetos de pesquisa, e está presente em mais de vinte municípios maranhenses. Em 2022 e 2023, o programa investiu cerca de R$ 13 milhões