O vereador Álvaro Pires pediu licença de 120 dias para tratar de interesses pessoais. O suplente Joabson Júnior inclusive já assumiu a vaga deixada nessa quinta-feira (19) na Câmara Municipal de São Luís.
Só que, Álvaro é presidente da CPI dos Contratos Emergenciais que investiga as modalidades de contratação de serviços pela prefeitura de São Luís – os chamados contratos ‘emergenciais’.
A CPI dos Contratos Emergenciais foi instalada no dia 13 de maio de 2024, com prazo de funcionamento até a primeira quinzena de agosto, mas houve a necessidade de prorrogar até o mês de novembro para que na forma do regimento interno, pudesse ser concluída as investigações.
A CPI até não andou muito, pois a Comissão ouviu o ex-presidente da Comissão Permanente Licitação da prefeitura, Washington Viêgas, que confirmou que o prefeito Eduardo Braide sabia do processo de contratação da empresa Pier 77, de propriedade de seu amigo e ex-assessor Arthur Henrique Segalla de Carvalho Pereira, conhecido como “Sorriso”.
Também Durante as atividades da CPI dos Contratos chegou a acontecer uma acareação com o ex e a atual secretária municipal de saúde, Joel Nunes e Ana Carolina Mitri. Ressalte-se, que, a secretária deixou de atender convite/convocação por algumas vezes, até finalmente comparecer.
Uma questão ainda mal resolvida foi a denúncia feita pelo o empresário Antônio Calixto, que “abriu o verbo” nas redes sociais sobre supostas irregularidades em uma contratação da Semosp. Mas, depois da repercussão, por meio de nota, mudou a versão e negou as irregularidades, mas ainda assim foi convocado. Ele saiu do país e nunca cumpriu a convocação.
Fica a dúvida: em virtude da licença do vereador Álvaro Pires por 120 dias, com previsão de retorno somente para janeiro, quando finda o prazo da CPI no mês de novembro, como ficará o andamento dos trabalhos da Comissão? Haverá alguma reunião e substituir a presidência? Ou o tempo dirá o que representou “tal CPI?”