O debate da TV Mirante, realizado na noite desta quinta-feira (03), entre o candidatos a prefeito de São Luís terminou sem ‘vencido ou vencedor’. Numa análise mais crítica e analítica, pois teve denúncia “vazia” e até tempo mal utilizado tanto de respostas quanto de perguntas.
Se bem que, com oito candidatos – no ponto de vista democrático ótimo, mas para o formato de embates, provou-se não ser o melhor formato, pois deixou-se de lado , muitas vezes, a apresentação de projetos de resoluções de muitas necessidades prementes da população ludovicense – e pouco embate entre os canidatos que polarizão a disputa elitoral em São Luís: Eduardo Braide (PSD) e Duarte Júnior (PSB)..
As acusações mútuas, como sempre acontecem em quaisquer debates, voltaram a acontecer, até com atropelos entre tempo de resposta e pergunta.
Braide lembrou um pouco a postura agressiva da campanha que teve com Edivaldo Jr., qunado perdeu a eleição, desta vez atacou os candidatos Duarte, do PSB e até o candidato do Novo, Wellington do Curso. Utilizando-se da “tática em que a melhor defesa é o ataque direto”.
Sobres os ataques, ele tentou descaracterizar a denúncia feita pelo candidato do PSB de ter entrado na Justiça para retirar dos estudantes da capital a merenda escolar.
Em verdade, Duarte entreo com uma ação no TCU sobre um contrato em torno de R$ 51 milhões entre a Prefeitura e a RC Nutry para o fornecimento da merenda.
Sendo que, a empresa a RC Nutry foi apenas a terceira colocada na disputa por três lotes da licitação, mas acabou sendo chamada porque as duas “vencedoras” – Edna M. Pereira (Lote 1) e H&S Pereira Comércio (Lotes 2 e 3) – foram desclassificadas, e a segunda colocada, MJ Global Tec. Comércio, não apresentou proposta dentro do prazo.
Além do que, a RC também tinha uma ‘bronca na justiça’: um dos seus sócios, identificado como José Carlos Geraldo, foi impedido de contratar com o poder público pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), após sua condenação no caso da chamada “Máfia da Merenda”, como ficaram conhecidas as diversas irregularidades apontadas em razão da prática de cartel em licitações públicas destinadas à contratação de fornecimento de merenda escolar no Estado de São Paulo, entre 2006 a 2010.
No que diz respeito ao candidato Wellington, Braide insinuou que o parlamentar estadul poderia estar desviando emendas parlamentares. A denúncia foi a apresentada de foma “vazia”, suposição genérica, pois o atual prefeito naõ demonstrou fatos conssubtanciados, e apenas pediu que o Ministério Público investigasse o assunto, memso não apresentando o motivo ‘caso concreto’, até porque Braide é advogado e sabe que cabe a quem acusa o “ônus da prova”, e com isso pode ser enquadrado em “calúnia e difamação’ – constatando-se a inverdade imputada ao adversário.
Pela análise do titular do Blog do Juraci Filho a postura adotada pelo candidato líder das pesquisas, e aparentemente certo que vencerá em primeiro turno, a julgar pelo “modus operandi” na mudança da campanha no rádio e tv com tons mais agressivo, e principalmente, partido para cima dos oponentes no debate da TV Mirante – não coaduna com quem estaria “deitado em berço esplêndido” , somente esperando um resultado, para muitos dado como “já ganhou”.
No mínimo esquisita a postura de Eduardo Braide , talvez não confiar muito nas pesquisas? Ou no seu próprio entorno político que já “reverbera” vitória em primeiro turno, antes mesmo da campanha eleitoral ter começado. As pesquisas revelam que sim (todas), mas nada melhor que esperar o resultado das urnas.
Vamos aguardar e acompanhar de perto!