De saída do Governo Lula, Dino comemora balanço com redução de crimes violentos

Publicado em: 29 de janeiro de 2024

Ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, que deixa o cargo na próxima quinta-feira (1/2), comemora a queda nos indicadores de violência em 2023. Dino assume no dia 20/02 uma vaga na Suprema Corte -  (crédito: Ed Alves/CB/DA.Press)O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, que está de saída da pasta para assumir uma cadeira no Supremo Tribunal Federal (STF), comemorou, neste domingo (28/01), a queda nos indicadores de crimes violentos letais em 2023 na comparação com o ano anterior.

Dino apontou que os números mostram uma queda em todos os tipos de crimes de morte, em alguns casos com uma baixa expressiva, como foi o caso dos latrocínios, que recuaram 23,64% em comparação com o último ano do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

“Com base nos dados enviados pelos estados ao Ministério da Justiça até este domingo, chegamos aos números sobre crimes violentos letais intencionais no Brasil, comparando 2022 com 2023. Em 22 estados houve reduções. Cumprimento todos os profissionais da Segurança, com a certeza de que em 2024 seguirá a trajetória de reduções, o que é fundamental para o país. Demais números serão divulgados ao longo desta semana”, disse o, ainda, titular da Justiça em uma rede social.

Os números antecipados por Dino são do Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública (Sinesp), uma base de informações abastecida com dados fornecidos pelas autoridades de segurança pública de todos os estados do país. Os números também apontam uma redução de 3,57% no número de vítimas de homicídio doloso e menos 4,40% nas mortes violentas intencionais (MVI) em 2023 na comparação com 2022.

Dino, que deixa o cargo na próxima quinta-feira (1º/2), quando Lewandowski assume a pasta, aproveita os últimos dias para divulgar os resultados da gestão à frente do Ministério e vem ressaltando o processo de consolidação das estatísticas.

“Nesses 13 meses no Ministério da Justiça, trabalhamos para consolidar o Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública, Prisionais, de Rastreabilidade de Armas e Munições, de Material Genético, de Digitais e de Drogas (Sinesp) … números cada vez mais confiáveis irão gerar ações mais eficientes”, disse o ministro.

O futuro ministro do STF também fez questão de reforçar, no processo de enfrentamento à criminalidade, a importância do Conselho Nacional das Polícias, que deve atuar como um órgão de cúpula do Sistema Único de Segurança Pública (SUSP).

Foto: Ed Alves